Pós-whole


Ao longo do fim de semana dediquei-me a alguns prazeres que tinham sido eliminados por um mês. Nas duas últimas semanas senti alguns desejos, nomeadamente dos célebres pastéis de nata de uma pastelaria da minha zona com o nome "Marianita". Sim, eu já fiz o teste entre "estes" pastéis de nata e os pastéis de Belém e "estes" pastéis vencem com largos pontos de vantagem. Os fãs dos pastéis de Belém vão dizer que pastéis de Belém não são pastéis de nata, mas provem e saboreiem por si.

Como no domingo tive o prazer de dar a conhecer Lisboa e Sintra a uma amiga numa passagem rápida pela capital, deliciei-me com o melhor bolo de sempre: o travesseiro. A Piriquita mesmo com a chuva não assustou ninguém e as pessoas entravam e saíam, sentavam-se e levantavam-se depois de comer um ou dois travesseiros que acompanhavam ou com chá ou galão ou meia de leite. (nunca percebi a diferença entre um galão e uma meia de leite)


O resultado deste primeiro fim-de-semana após 30 dias de whole fez-me perceber que nunca vou voltar a comer como comia. As minhas refeições mudaram, mesmo já não estando sobre a pressão de comer whole.
Depois deste carregamento de açúcar voltaram as borbulhas e aquela sensação de saciedade imediata, ou seja, não me senti alimentada, mas gulosa.
Notei também que as quantidades às refeições diminuíram. Não preciso de comer tanto como comia. E se eu já comia pouco antes, agora como o essencial.

PS - comi mais do que bolos, mas a minha vida sem bolos não tem graça nenhuma! Até fiz uma pizza com base de massa quebrada com recheio de tomate, frango, passas, courgette e natas. Ótima! 

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